Devires Notícias: n.04

A Devires Clínica de Psicologia agora atende, também, pelo plano de saúde ASFEB (Associação dos Servidores Fiscais do Estado da Bahia).
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A escolha da equipe de trabalho

Existem inúmeras maneiras de selecionar um candidato para ocupar uma vaga, no entanto, todos os contratantes sabem que a seleção adequada de um colaborador/equipe de trabalho é fundamental para o sucesso do negócio, podendo evitar danos no clima organizacional e na produtividade.

As empresas vêm utilizando cada vez mais a Avaliação Psicológica como um instrumento de gestão de pessoas. Sua finalidade, nos processos de seleção, é proporcionar uma contratação com mais precisão, de modo que o contratante possa ter uma visão comparativa das características apresentadas pelos candidatos/colaboradores, o que facilitará a tomada de decisão.

Atualmente, em Vitória da Conquista, pode-se perceber que as empresas estão cada vez mais preocupadas com a contratação de colaboradores mais eficientes que melhor atendam ao público cada vez mais exigente. No entanto, percebe-se também que muitas empresas nem mesmo fazem seleção, apenas recrutam pessoas e as colocam diretamente nos cargos, ou – o que é ainda mais comum – se baseiam apenas em apadrinhamentos.

Obviamente, cada empresa escolhe o método de seleção/contratação que mais se adequa ao seu perfil, mas todos sabem que erros de contratação custam caro. Mesmo que o candidato tenha sido indicado – utilizando um termo popular, que tenha um “bom QI” -, isso não deve significar que ele já tenha o emprego nas mãos. As indicações podem ser uma boa ferramenta de recrutamento, mas todos os candidatos devem passar por um processo de seleção rigoroso e no final, deve ser selecionado aquele que mais atende às necessidades da organização, independentemente de quem o indicou.

É necessário que os responsáveis pelos processos de seleção (e não apenas no campo privado, mas também no público) se atentem ao fato de que tais processos são de fundamental importância para o bom andamento de uma organização e que não vale à pena manter/contratar um funcionário que não tem interesse naquele tipo de trabalho, em desenvolver suas habilidades, em produzir e crescer enquanto profissional, só porque foi indicado por alguém influente. Neste caso, quem sai no prejuízo não é apenas a empresa, mas o próprio funcionário, que perde a oportunidade de encontrar um cargo que lhe dê prazer e perspectivas de crescimento profissional e de dar o máximo de si em benefício próprio. Isso sem contar os possíveis adoecimentos decorrentes de tal situação.

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 SELEÇÃO DE PESSOAL

Um processo de seleção bem realizado promove maior eficiência e qualidade no trabalho, além de evitar gastos decorrentes da contratação de funcionários inadequados, alta rotatividade de pessoal, ações trabalhistas e tempo perdido com treinamento de funcionários que não se adaptam ao cargo proposto.

Como funciona:

- São definidos, junto ao cliente, as especificações e exigências do cargo, bem como aspectos psicológicos a serem avaliados;

- Após o recrutamento (interno ou externo), os candidatos são encaminhados para que seja iniciado o processo de seleção;

- São realizadas entrevistas e aplicadas técnicas e testes psicológicos;

- Caso haja necessidade, será feita a verificação de referências profissionais;

- Os resultados são encaminhados ao cliente.

AVALIAÇÃO DE PERFIL PSICOLÓGICO E PROFISSIONAL

É uma importante ferramenta que possibilita às organizações a análise das características pessoais, aptidões e potencialidades dos seus colaboradores ou de um candidato em processo de seleção, e se essas características estão relacionadas à função proposta.

Como funciona:

- A partir de uma necessidade específica, o cliente indica determinado profissional ou um grupo de profissionais para avaliação;

- São levantadas, junto ao cliente, as necessidades específicas e os fatores a serem avaliados;

- Após a realização da avaliação, os resultados são apresentados ao cliente em relatório individual.

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Doenças psicossomáticas

A palavra "psicossomática" passou a ser bastante usada nos meios médicos e psicológicos na última décadas.

Os estudos relacionados à psicossomática das questões que dizem respeito ao adoecimento do corpo são determinados por uma nova visão da abordagem das doenças, as quais passam a ser compreendidas como parte de um amplo processo, não se resumindo apenas aos sintomas que se manifestam.

Nos casos em que utilizamos a expressão "doença psicossomática", manifestações e sinais (danos físicos) são apresentados pelo corpo, mas exames médicos não conseguem detectar uma origem orgânica ou biológica para os sintomas que estão sendo apresentados.

É comum acontecer de, quando se tratando de doença psicossomática, existir a impressão de que aquela doença "não é nada" já que não existe nenhuma causa "paupável" para que ela ocorra. No entanto, isso não significa que a dor e/ou o sofrimento não existam, já que o paciente está sentindo essas dores, observando as feridas aparecerem, e sofrendo com os sintomas que são reais, apesar das suas causam não serem identificadas. 

Atualmente, vários médicos mais capacitados e conscientes da importância de um trabalho multidisciplinar têm encaminhado pacientes para avaliação e acompanhamento psicológico em casos que, como já foi dito anteriormente, os exames médicos não apontam origem orgânica ou biológica para os sintomas.

A seguir, alguns exemplos de doenças que vêm tendo destaque nos estudos a respeito da psicossomática e que comumente fazem com que, após avaliação médica e constatação da inexistência de causas orgânicas, os pacientes sejam encaminhados para acompanhamento psicológico: rinite, sinusite, tireoidite, alopecia (redução parcial ou total de cabelos ou pelos em determinada área da pele), enxaqueca, dores musculares crônicas, problemas de infertilidade, diabetes, infarto.

Devires Notícias: n.03

A Devires firmou um novo convênio que tem como beneficiários os alunos regularmente matriculados na Universidade Federal da Bahia (Campus Anísio Teixeira - Vitória da Conquista).

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Orientação Profissional

A idéia de que o indivíduo escolhe a sua profissão ou ocupação nasceu com a sociedade capitalista. Antes do capitalismo, o indivíduo tinha sua ocupação determinada pelos laços de sangue. Agora ele precisa vender a sua força de trabalho para sobreviver e nenhuma profissão é determinada “naturalmente”.

Dessa maneira, a sociedade responsabiliza o indivíduo por sua escolhas, camuflando todas as influências sociais determinantes de sua opção, o que faz com que o momento da escolha profissional, em muitas das vezes, seja  de conflito. 

A escolha profissional não é algo rígido, pois mudanças acontecem o tempo inteiro ao longo da vida dos indivíduos, inclusive em relação à profissão. É comum conhecer casos de pessoas que depois de longos anos se dedicando a uma profissão, decidem seguir outros rumos, abrir novos negócios ou cursar outra faculdade.

A Orientação Profissional é um processo amplo que abrange aspectos pessoais, sociais e familiares, o que dá suporte para que ocorra a minimização da ansiedade, possibilita uma maior compreensão a respeito de si e promove maior segurança na realização da escolha profissional.

A Psicologia e a Cirurgia Bariátrica

A cirurgia bariátrica tem se mostrado como o método mais eficiente no tratamento da obesidade mórbida e no controle de peso em longo prazo. A obesidade é vista atualmente como um problema de saúde pública preocupante e que envolve componentes genéticos, sociais, metabólicos, endócrinos, comportamentais e psicológicos.

Quando o paciente opta por ser submetido a essa cirurgia (também conhecida como gastroplastia), é de fundamental importância que o emagrecimento seja duradouro e acompanhado por práticas que promovam a sua qualidade de vida.

Além de acompanhar os processos do emagrecimento do paciente, a Psicologia também tem caráter preventivo e educativo. A relação que o paciente tem com o seu próprio corpo muda e também sofrem transformações as relações familiares e sociais, que exigem do paciente uma adaptação aos novos modos de vida, transformações no corpo, restrições na dieta, novas rotinas de sono, engajamento nos exercícios físicos etc.

Além disso, muitas vezes existem expectativas depositadas no emagrecimento que não são resolvidas com a perda do peso, gerando frustrações e outros problemas mais graves.

No pré-operatório a Psicologia fornece condições para que o paciente perceba a amplitude do processo, tomando decisões conscientes, já que se trata de uma cirurgia complexa a respeito da qual o paciente deve conhecer os riscos, os benefícios e as implicações que ocorrerão.

Vale ressaltar que a avaliação psicológica no pré-operatório não tem o objetivo de "proibir" o paciente de se submeter à cirurgia, mas ela pode ser contra-indicada pelo psicólogo caso seja detectada, por exemplo, alguma psicopatologia grave.

O período do pós-operatório é relatado pela maioria dos pacientes como o mais difícil, em que emergem questões emocionais relacionadas à insegurança e à ansiedade, por conta das mudanças que acontecem com grande rapidez. Sendo assim, o psicólogo também exerce um papel fundamental no acompanhamento do paciente após a cirurgia.